As duas partes assinaram um Memorando de Entendimento, que consiste na manifestação de interesse para o início de actividades exploratórias, a fim de encontrar oportunidades de investimentos em várias áreas a conceder pelo Estado angolano, com destaque para a construção de alto padrão, zonas residenciais, hotéis, escritórios, campos de golfe e outros interesses, refere um comunicado da embaixada dos EAU em Agola.
A empresa apresentou um modelo de projectos residenciais e não só, especialmente direccionados para Angola. O memorando foi assinado por um dos directores da empresa, Shawki Sejwani e por António Henriques da Silva, na presença do ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, e do presidente da DAMAC Properties, Hussain Sajwani.
O documento resultou da conversa mantida a 25 de Março, em Luanda, durante a audiência concedida por João Lourenço ao presidente do grupo.
Na altura, o empresário – e bilionário – de 69 anos confessou ter escolhido Angola para acolher os seus investimentos "por ser um país muito proeminente a nível da África Austral e Central, mas por ter, também, uma liderança bastante visionária". "É um país que se preze. Por isso, queremos fazer aqui negócios em primeira classe e de alta instância", afirmou, na altura.
A DAMAC Properties foi fundada em 2002 e rapidamente se tornou um dos principais promotores imobiliários do Dubai. Criada por Hussain Sajwani, tem no seu portefólio projectos comerciais e residenciais na Arábia Saudita, Omã, Líbano, Jordânia e Reino Unido.
Até agora, entregou mais de 40.000 casas com um portefólio de vários milhares de outras unidades em diferentes fases de desenvolvimento.
Um empreendimento notável do grupo é o DAMAC Hills, sendo que outros projectos residenciais no Dubai incluem as DAMAC Towers, Ghalia Constella, AKOYA by DAMAC e AKOYA Oxygen.