No âmbito de uma visita ao centro, Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás informou que o projecto irá ajudar a desenvolver o sector, por via da pesquisa em várias áreas bem como com a capacitação especializada.
O governante, citado numa nota disponibilizada no Facebook da tutela, indicou que o CPD "tem como objecto social a pesquisa e desenvolvimento na área de hidrocarbonetos, energias renováveis, hidrogénio, biocombustíveis e minerais para carros eléctricos".
Além disso, o ministro também fez saber que o projecto se dedicará "à capacitação especializada de alto nível e ensino pós-graduado, em colaboração com entidades análogas e instituições de ensino superior".
Pretende-se que "a instituição seja referência a nível regional e reconhecida internacionalmente, no âmbito das necessidades dos negócios da Sonangol, de clientes externos e que venha a liderar a transição energética do sector", adiantou o responsável.
Diamantino Azevedo também considerou que se caminha para a transição energética e, por essa razão, o país tem de deixar de ser apenas um exportador de petróleo, escreve a Angop.
Já Anderson Opedal, presidente do conselho executivo da Equinor, na ocasião, disse que a empresa enquanto parceira da Sonangol continuará a prestar apoio a este projecto.
Citado pela Angop, referiu ainda que a Equinor irá trabalhar com a petrolífera estatal para produzir petróleo com emissões de gases de efeito de estufa baixas.
A infra-estrutura, cuja a empreitada é da responsabilidade da construtora Poliobra e se encontra a cerca de 70 por cento executada, está a ser instalada num perímetro de 63 hectares, escreve a Angop.
Áreas administrativas, laboratórios, refeitório, lavandaria, auditório, clínica, centro social bem como moradias farão parte do centro.