A informação é avançada pelo semanário português Expresso, que refere que seis anos depois de ter protagonizado a primeira grande fusão na banca angolana, o banco, detido em 22,5 por cento por capitais portugueses, decidiu promover a abertura do seu capital a investidores fora do espaço lusófono.
Citando fonte próxima à instituição, o jornal refere que esta intenção suscitou já a atenção de investidores internacionais, interessados naquele que é um dos bancos de referência do sistema financeiro nacional.
A iniciativa terá como objectivo o alcance de uma maior robustez financeira para a instituição, bem como um impacto positivo no sistema bancário nacional. É adiantado que esta abertura do capital em bolsa tem vindo a ser preparada desde o ano passado.
"Focados na atracção de investidores e de linhas de financiamento, procedemos a alteração de estrutura e no sistema de governance para reformar o banco às novas e crescentes exigências do mercado e às boas práticas internacionais", referiu anteriormente Daniel Santos, presidente da Comissão Executiva Millennium Atlântico, citado pelo Expresso.
Esta dinâmica resultou da fusão entre o Millennium Angola e o Banco Privado Atlântico, permitindo à nova instituição uma posição central no sistema bancário nacional.
Recorde-se que o Millennium Atlântico tem a gestão das linhas de crédito de instituições como IFC e o Commerzbank.