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Autoridades apoiam famílias com casas destruídas por elefante no Cuanza Norte

A administração municipal do Golungo Alto, província do Cuanza Norte, está a ajudar cinco famílias, que viram as suas residências destruídas por um elefante, num incidente que provocou sete feridos, informaram as autoridades locais.

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O caso ocorreu na noite de Quarta-feira, quando o mamífero à solta invadiu dois bairros, tendo causado destruição e pânico entre a população, confirmou, em declarações à rádio pública angolana, a administradora interina do Golungo Alto.

Maria Judite Barbosa disse que a administração fez o levantamento dos estragos e vai ajudar as populações que tiveram as suas casas destruídas e alguns bens, como loiças.

"Vamos fornecer chapas e ajudar a erguer as paredes que foram destruídas pelo elefante", afirmou.

A responsável informou que foi realizada uma visita a duas das sete vítimas, que se encontram internadas numa unidade hospitalar no município.

As autoridades visitaram também "duas senhoras que estão ainda internadas no hospital", mas "já estão fora de perigo", e no Golungo Alto estão "outros dois pacientes", em que "a situação é mais preocupante" e que foram transferidos.

"Vamos prestar toda a atenção a essas pessoas que foram vítimas deste acontecimento", salientou.

O conflito entre pessoas e animais em Angola já se regista há vários anos, intensificando-se a partir do final da guerra no país, em 2002, quando os animais começaram a regressar ao seu 'habitat'.

Além dos elefantes, a população queixa-se, vezes sem conta, da invasão das suas plantações igualmente por hipopótamos.

No ano passado, o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram um memorando para a implementação do projecto de protecção e mitigação do conflito homem/animal e combate ao comércio ilegal da fauna e flora nativa.

O projecto, que conta com o financiamento do 6.º ciclo do Fundo Global para o Ambiente (GEF 6), está avaliado em 4,1 milhões de dólares.

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