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Projecto habitacional Mayé-Mayé recebe 1500 famílias até Agosto

Mais de 177 famílias, correspondentes a 942 pessoas, que viviam até ao mês passado em situação de vulnerabilidade extrema nos arredores do antigo mercado Roque Santeiro e da Boavista já se encontram a viver no projecto habitacional Mayé-Maye, localizado nos arredores da Centralidade do Sequele, no município de Cacuaco, em Luanda.

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Os mais novos moradores deste projecto habitacional juntam-se aos restantes que saíram de outras zonas de risco.

O Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território prevê realojar, até Agosto, um total de 1500 famílias, correspondente a 8700 habitantes, daquelas zonas do distrito do urbano do Sambizanga para a urbanização Mayé-Mayé, refere um comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso.

O director nacional de Gestão Fundiária e Habitação do Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Adérito Carlos Mohamed, disse que o processo retomou este mês de Maio por estarem prontas as habitações construídas para albergar as pessoas que vivem nesta situação de vulnerabilidade.

"O primeiro procedimento é o cadastramento das pessoas e depois o recadrastamento para reconfirmação da informação junto das administrações locais e comissões de moradores, para que não haja infiltrados", explicou.

Esta semana foram realojadas mais de 13 famílias, cujo processo foi acompanhado pela ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, durante uma visita ao local, no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Família.

O director nacional adiantou que, dentro de 15 dias, será realizada uma mega operação para o realojamento de cerca de 500 famílias no mesmo local.

"Temos já as condições preparadas e neste momento temos mais de 1200 habitações para realojar, enquanto construímos outras habitações até chegarmos a meta de três mil para realojar o mesmo número de famílias", referiu o responsável.

O Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território está igualmente a desenvolver acções para evitar que os moradores voltem às zonas de risco, depois de terem sido realojadas.

"Uma das medidas que adoptamos é a imediata demolição das antigas moradias e a protecção da zona com pessoal da fiscalização, para que não voltem a erguer novos casebres. E estamos igualmente a estimular a criação de associações para mobilizar as populações nesse sentido".

Mayé-Mayé é um projecto integrado que iniciou em 2017 e congrega um conjunto de habitações sociais de tipologia T2 e T3 e equipamentos sociais como escolas, centros de saúde, esquadras policiais, serviços de protecção civil e bombeiros, e outros que garantem a segurança e a sobrevivência das famílias.

Além de habitações para as famílias seleccionadas das zonas de risco do distrito urbano do Sambizanga, estão a ser construídas no bairro Mayé-Mayé outras, para atender mais populações em situação de extrema vulnerabilidade existentes na província de Luanda.

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