José Maria Candungo, administrador do parque, revelou que do total de 90 milhões e 750 mil kwanzas, 55 milhões dizem respeito à aquisição de equipamentos e prestação de serviços por parte de fornecedores e 35 milhões e 750 mil kwanzas são referentes a salários em atraso de 24 fiscais (alguns dos quais se têm vindo a acumular há seis anos).
Em declarações à Angop, o responsável indicou que além dos 24 fiscais, o parque também emprega outras 33 pessoas, sendo que precisaria de seis milhões de kwanzas por mês para salários.
Contudo, a falta de pagamento aos fiscais contratados levou a que a maioria desistisse, disse, acrescentando que os poucos que ficaram o fizeram por "amor à pátria".
O responsável fez ainda saber que a dívida que o parque tem com os fornecedores diz respeito ao provimento de equipamentos, peças sobressalentes, combustíveis e mobiliário.
O facto de a maioria das viaturas e máquinas estarem estragadas por causa da falta de peças e paradas por falta de combustíveis também é outra das preocupações do parque, indicou o responsável.
Referindo que há seis anos o parque beneficiou de um repovoamento, José Maria Candungo queixa-se da falta de infra-estruturas, como restaurantes, para atrair turistas e assim gerar receitas.
Segundo o responsável, vários pedidos de turistas acabam por não se concretizar devido à falta de condições.
O parque foi criado em 1938, inicialmente como reserva de caça e passando depois em 1964 a Parque Nacional. Actualmente é tutelado pelo Ministério da Cultura e Ambiente.
Aqui habitam vários tipos de animais, tais como elefantes, hienas, leopardos, mabecos, onças, entre outros.