Os dados sobre o cumprimento do decreto presidencial relativo à situação de calamidade pública, apresentados esta Quarta-feira em conferência de imprensa, referente ao período entre 5 e 11 de Maio, revelam que foram detidos mais 340 cidadãos comparativamente à semana anterior.
No período em referência foram realizadas 21.273 actividades policiais, com realce para 11.878 de sensibilização, nas cidades, bairros, vilas, musseques entre outras, bem como a dispersão de aglomerações por inobservância das medidas de biossegurança, com maior incidência nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Bié e Huíla.
Entre as 929 detenções, realça-se 745 por violação à cerca sanitária nacional, seguindo-se a violação da cerca sanitária provincial (Luanda), com 86 detidos, e 23 por desacato a agente da autoridade.
Das acções da polícia destacam-se também 168 apreensões de viaturas, por excesso de lotação, e de 348 meios diversos, com destaque para 132 colunas de som nas províncias de Luanda e Cabinda.
Um total de 442 multas foram aplicadas, das quais 336 eram referentes a cidadãos que não usavam a máscara de protecção obrigatória, com maior incidência em Luanda, Benguela, Huíla, Malanje e Huambo.
O balanço aponta que foram encerrados temporariamente 29 estabelecimentos comerciais por incumprimento do horário de funcionamento, tendo sido 57 responsáveis de restaurantes e similares multados nesse período.
Angola reforçou as suas medidas de prevenção e combate à covid-19 devido ao aumento de casos este mês, com a circulação das variantes inglesa e sul-africana.
O país registou até à presente data 29.405 casos positivos de covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 645 óbitos, com 25.187 recuperados, estando activos 3573.