O primeiro voo para a China saiu de Luanda no Sábado e regressou este Domigngo à capital com 30 toneladas de materiais diversos de biossegurança, indicou o porta-voz da TAAG, Carlos Vicente.
Segundo o responsável, a companhia tem feito voos de transporte de carga para a China, Portugal, Cuba e Brasil e inicia agora o transporte de equipamentos de biossegurança.
Estes voos estavam a ser assegurados pela Ethiopian Airlines, mas na semana passada o governo rescindiu o contrato com a transportadora etíope.
De acordo com a Comissão Multi-sectorial para a Prevenção e Combate à Covid-19, estava em causa a utilização, “por entidades privadas alheias ao contrato, de parte da capacidade das aeronaves fretadas por Angola, para trazer os meios”.
Carlos Vicente adiantou ainda que a TAAG está a adaptar um avião da frota, um Boeing 737, para o transporte de carga.
“Tendo em conta a situação provocada pela pandemia, muitas companhias aéreas têm os aviões em terra e estão a tomar medidas para fazer o transporte de carga, para rentabilizar a frota. Este avião tem as duas versões – transporte de carga e de passageiros - e estamos a transformá-lo para carga”, explicou.
A TAAG tem realizado também voos de carga inter-provinciais, essencialmente nas províncias da Huíla, Zaire e Cabinda, acrescentou.
“Estamos abertos e disponíveis para o empresariado nacional”, disse Carlos Vicente.