O responsável, que falava no espaço "Conversas sobre a covid-19", disse que a companhia aérea tem sido bastante afectada pela pandemia: desde Março que a TAAG tem sofrido prejuízos na ordem dos 70 a 80 por cento.
Jorge Bengue, citado pela Angop, explicou ainda que a maior fonte de rendimento da TAAG vem do transporte de pessoas e que o facto de as fronteiras terem sido encerradas tem provocado um impacto muito negativo nas contas da empresa.
O sector ferroviário também se encontra em maus lençóis, disse. "A situação também não é boa, devido à paralisação da transportação de passageiros, limitando-se apenas ao carregamento de mercadorias, a principal fonte de arrecadação de receitas do sector, no geral", afirmou, acrescentando que o mesmo se verifica no sector rodoviário.
Quanto aos sectores marítimo e portuário, Jorge Bengue explicou que para já não se encontram com uma quebra muito grande uma vez que estes subsectores estão mais focados no transporte de mercadorias – que continua a ser feito. No entanto, frisou que o impacto da covid-19 nestes sectores se poderá fazer-se sentir nos próximos dias.