A posição foi conhecida através de uma nota divulgada pelo ministério das Relações Exteriores (MIREX), após um encontro, em Luanda, de uma delegação multissectorial governamental e de representantes dos pais e encarregados de educação dos estudantes angolanos residentes na província de Hubei.
Segundo o documento, os encarregados de educação solicitaram ao Governo o reforço do apoio financeiro aos estudantes “face ao elevado custo de vida registado naquele país asiático, como consequência da pandemia”.
Por seu lado, a Comissão Multisectorial prestou informações sobre o acompanhamento dado aos estudantes, incluindo actualização dos dados, “por forma a garantir maior eficácia nos apoios”.
“A Comissão Multisectorial reafirmou o engajamento do Governo em continuar a trabalhar com as representações diplomática e consular da República de Angola na China, assim como com as autoridades daquele país”, destaca a nota do MIREX.
O governo e os encarregados de educação “vão manter contacto permanente, enquanto durar esta crise sanitária e tornar-se necessário a aplicação das medidas dela resultante”.
Em Wuhan, epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus, encontravam-se no início da crise cerca de 40 estudantes angolanos, quando a cidade foi colocada em quarentena, a 23 de Janeiro passado, com entradas e saídas interditas.