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Polícia Nacional vai colocar drones a vigiar fronteira de Cabinda com a RD Congo

A garantia foi dada pelo próprio comandante-geral da Polícia Nacional. Paulo de Almeida avançou que em breve a fiscalização da fronteira a sul da província de Cabinda será feita com o auxílio de drones e de um sistema de iluminação nocturna com um raio de acção até dez quilómetros.

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O comandante está em Cabinda, onde incentivou os efectivos da Polícia de Guarda da Fronteira a manterem o estado de vigilância permanente, tendo em conta o estado de emergência decretado no país e as medidas impostas para prevenção da covid-19.

O objectivo da visita de Paulo Almeida visa prestar apoio e solidariedade aos efectivos policiais daquela fronteira. "Trazemos algumas orientações que visam melhorar e reforçar a eficiência do nosso trabalho na fronteira. Por isso viemos para fiscalizar como está a ser implementada a directiva operativa que gizamos para melhor reforço e prevenção das nossas fronteiras", afirmou, citado pelo Jornal de Angola.

O comandante da Polícia Nacional considerou a situação epidemiológica da província de Cabinda "controlada" mas mostrou-se procupado tendo em conta a transmissão comunitária de covid-19 nos países vizinhos.

O responsável pediu um reforço no combate à entrada ilegal de estrangeiros no país através de vias clandestinas. Desta forma, e com vista a reforçar as medidas de segurança nas fronteiras entre Cabinda e os países vizinhos, referiu que será brevemente implementado um sistema de vigilância através de drones, na fronteira entre Cabinda e a República Democrática do Congo. Está ainda a ser estutuda a implementação de um sistema de iluminação com um raio de até dez quilómetros na mesma fronteira.

Reconheceu, no entanto, o reduzido número de efectivos nos postos fronteiriços e a falta de meios técnicos e equipamentos para combater não só a imigração ilegal mas também o tráfico de combustível.

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