Segundo o administrador da empresa, Ricardo Rocha, o investimento vai reforçar a capacidade de produção das cinco linhas da Sika.
O responsável, citado pelo Jornal de Angola, afirmou que reforço visa produzir, por dia, 100 toneladas de produtos (como por exemplo cimento-cola, argamassa e betão armado).
Ricardo Rocha admitiu, no entanto, que a empresa tem sido afectada pela pandemia da covid-19. A Sika Angola teve uma perda de cerca de 70 por cento no seu negócio, o correspondente a cerca de 500 mil dólares por mês, revelou.
A pandemia obrigou a empresa a diminuir para metade a sua produção. Ricardo Rocha disse ainda que as medidas de prevenção colocaram a fábrica a funcionar a meio gás e que tiveram de ser dispensados 23 trabalhadores – dos 45 funcionários, apenas 22 continuaram activos.
No entanto, o administrador referiu que a empresa se está a adaptar a esta nova realidade: "Estamos prontos a trabalhar a 50 por cento, fornecendo produtos para impedir a propagação da covid-19 em Angola".
A Sika Angola fornece materiais a vários construtores do país. É composta por um armazém e uma fábrica e por ano tem uma facturação de cerca de 8 milhões de dólares. A sede angolana é controlada pelo grupo suíço Sika, especializado na produção de produtos químicos nas áreas da construção e indústria.