O Presidente da República discursava na abertura da Conferência das Câmaras de Comércio e Indústria, afirmando que o sector público é hoje o maior empregador nacional, por isso é importante que o sector privado da economia cresça e se desenvolva para assumir o papel de principal empregador.
Segundo o chefe de Estado, depois de Angola ter ficado dez anos consecutivos sem concursos de ingresso no sector da saúde, apenas interrompido em 2016, foram admitidos, no ano passado, 622 médicos, 938 enfermeiros e 100 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, contudo, ainda insuficientes para responder às reais necessidades do país.
No sector da educação, foram também admitidos no mesmo ano, 19.266 professores, número igualmente insuficiente e que justifica, de acordo com o Presidente angolano, “que se dê continuidade nos anos seguintes de forma a acompanhar o ritmo de construção das infra-estruturas escolares”.
“Esses processos de ingresso na função pública, representam um incremento da folha de salário e, portanto, das despesas do Estado, mas pela importância e necessidades de o fazer, continuaremos nos anos seguintes a fazê-lo não só para preenchermos as vagas existentes e crescentes dos sectores da educação e da saúde como também da justiça”, referiu João Lourenço.