Em nota de imprensa, a que a Lusa teve acesso, a ANATA refere que as campanhas têm por objectivo apelar a todos os utilizadores das estradas no sentido de "reflectirem sobre a facilidade com que se morre, precocemente, nas estradas do país".
A associação alerta para o elevado "número de pessoas que adquirem incapacidades físicas e mentais por toda a vida, perdendo deste modo a possibilidade de gerar sustento próprio e para as suas famílias", observa a nota.
Segundo dados oficiais, pelo menos seis pessoas morrem todos os dias nas estradas do país e 25 ficam feridas em consequência de 28 acidentes diários, em média, conforme anunciou a polícia, em Março, considerando que o quadro da sinistralidade rodoviária não é aceitável.
"Portanto, seis pessoas por dia que morrem nas estradas não pode ser um quadro aceitável e é o desafio que a polícia nacional se propôs a realizar de forma a baixar esses níveis", disse na ocasião, o porta-voz da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT), Angelino Sarrote, referindo-se ao período de 2013 a 2018.
Em declarações aos jornalistas, no âmbito de uma reunião metodológica alargada da DNVT, Sarrote referiu que apesar de se registar uma redução de acidentes, mortos e feridos, a situação "ainda é preocupante".
Segundo o oficial da polícia, os acidentes aparatosos têm causado mais vítimas mortais, apontando a imprudência dos automobilistas, excesso de velocidade e o estado técnico das viaturas como as principais causas da sinistralidade.
Para a ANATA, que só em Luanda conta com cerca de 24.000 associados, combater a sinistralidade rodoviária "é um compromisso da nação".
"Daí que vemos a necessidade de solicitar o envolvimento de todos os actores da sociedade", referem os taxistas.
Entre as iniciativas, estão previstas palestras com temas como "Os Sinistrados e as Dificuldades da sua Integração Social" e "Sinistralidade Zero é a Nossa Meta".