De acordo com o decreto executivo 56/18, assinado pela ministra da Cultura de, Carolina Cerqueira, de 20 de Abril, a classificação aplica-se a Mbongue ya Matadi, na província do Bengo, local de batalhas, ao longo do período de ocupação, entre os povos locais e os colonos portugueses.
A decisão é justificada no texto, ao qual a Lusa teve acesso, por ter sido "o local onde correu em 1907 uma das mais importantes batalhas de resistência à ocupação e colonização portuguesa da Região dos Dembos", naquela província vizinha de Luanda, numa aldeia que dista 12 quilómetros do município do Pango Aluquém.
A partir das florestas cerradas e vales da Região dos Dembos deram-se, ao longo da história, alguns dos principais ataques à ocupação colonial portuguesa de Angola, até à proclamação da independência nacional, em 1975.
Num outro decreto assinado pela ministra Carolina Cerqueira, com a mesma data, o Governo angolano elevou a Património Histórico-Cultural Nacional a Sé Catedral do Lubango, capital da província da Huíla e construída em 1939, na então cidade de Sá da Bandeira, no período colonial.
A decisão de classificação é justificada pelo Governo com o estilo gótico modernizado do templo, que constitui "uma das mais belas representações arquitectónicas daquela época" na província da Huíla.