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Defesa

Luanda discute segurança nos países dos Grandes Lagos

O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Geraldo Sachipengo Nunda, afirmou ser imperativo a inclusão nas prioridades das chefias militares da região dos Grandes Lagos o combate às forças negativas que operam no território.

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A posição foi assumida na capital pelo oficial general no discurso de abertura da reunião das chefias das Forças Armadas da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), de preparação ao encontro, esta Quarta-feira, em Luanda, dos ministros da Defesa da mesma organização.

Para o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, é necessário que se fortaleça a CIRGL para se garantir um sistema de segurança "mais equilibrado, justo e inclusivo".

Apelou à atenção especial ao recrudescimento dos conflitos armados, ao crime transnacional organizado, o tráfico de drogas e de seres humanos, à pirataria e outros que provocam danos às populações e ao desenvolvimento da região.

O conflito político militar vigente na República Democrática do Congo (RDCongo) será um dos principais focos de atenção no encontro, que vai avaliar igualmente a situação de segurança e instabilidade na República Centro-Africana, no Burundi e Sudão do Sul.

Sobre a RDCongo estão previstas informações relativamente às ações do M-23 e milícias do Kasai, que têm causado uma saída maciça de congoleses para países vizinhos em busca de segurança.

Angola já acolheu em seu território perto de 30 mil refugiados da RDCongo desde o mês de abril, situação que Geraldo Sachipengo Nunda considerou preocupante.

De acordo com o general, Angola, que preside actualmente à CIRGL, continua a aperfeiçoar e desenvolver as suas estruturas de defesa e segurança, para fazer face a eventuais ameaças, garantir a inviolabilidade das suas fronteiras, a segurança dos seus interesses e a defesa dos seus cidadãos.

Angola está no segundo mandato da CIRGL, organização que integra ainda o Burundi, Quénia, República Centro-Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia.

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