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Ambiente

Angola quer cooperar com Moçambique na área dos hidrocarbonetos

O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, manifestou em Maputo o interesse do nosso país em cooperar com Moçambique na área dos hidrocarbonetos, como forma de capitalização da experiência angolana neste domínio.

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"Há grande potencial em áreas de hidrocarbonetos e de gás em Moçambique e são áreas na qual Angola tem alguma experiência, de 40 anos ou pouco mais", afirmou Chikoti numa conferência de imprensa após um encontro com o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Baloi.

Nesse sentido, prosseguiu o chefe da diplomacia nacional, os dois países vão executar acções concretas destinadas a viabilizar a participação de Angola em projectos de desenvolvimento de hidrocarbonetos em Moçambique. "Existe muita coisa que Angola e Moçambique podem fazer na área económica no interesse dos dois estados e dos empresários dos dois países", disse Georges Chikoti.

Qualificando de excelentes as relações bilaterais, o ministro das Relações Exteriores assinalou que os dois governos vão trabalhar no sentido de converter os remanescentes 30 milhões de dólares de dívida de Moçambique a Angola num activo económico, depois de Luanda ter cancelado outros 30 milhões de dólares do total de 60 milhões de dólares em Novembro passado.

Por outro lado, o Governo angolano vai concluir o processo de execução do acordo de facilitação de vistos recentemente assinado pelos dois países, dentro dos esforços para agilizar a circulação de pessoas e bens entre os dois países. "O acordo de facilitação de vistos que foi assinado entre os dois países é justamente para atender a comunidade empresarial dos dois países, há moçambicanos que têm interesse em investir em Angola e há angolanos que querem investir em Moçambique e nós queremos facilitar esta circulação, num primeiro tempo", disse Georges Chikoti.

Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Oldemiro Baloi, defendeu também que as relações com Angola são excelentes, salientando que os ministros das Finanças dos dois países vão estudar formas de utilização do remanescente da dívida de Moçambique a Angola. "As áreas estão identificadas, mas ainda há um trabalho final a ser feito pelos ministérios das Finanças, porque se exige uma análise cuidada", destacou Baloi.

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