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Mota-Engil com obra de 80 milhões para reabilitação das vias de Luanda

A construtora portuguesa Mota-Engil foi escolhida pelo Governo angolano para a primeira fase do Plano de Revitalização dos Eixos Viários de Luanda, por mais de 80 milhões de dólares, segundo despacho presidencial.

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De acordo com o documento, assinado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, a obra envolve a reparação dos pavimentos, passeios, lancis e sarjetas dentro do casco urbano da província de Luanda, "com o intuito de melhorar a circulação de pessoas e bens", propiciando uma "maior qualidade de vida" à população.

A primeira fase deste plano está avaliada em 83,5 milhões de dólares e a autorização presidencial valida a adjudicação da empreitada à Mota-Engil SA, delegando a competência na celebração do contrato ao Governo Provincial de Luanda. "Tendo em conta que se afigura oportuna e necessária a aprovação e implementação urgente de uma primeira fase do Plano de Revitalização dos Eixos Viários de Luanda", lê-se ainda no mesmo despacho.

A província de Luanda concentra actualmente cerca de 6,5 milhões dos 24,3 milhões de habitantes de Angola.

A Mota-Engil registou um resultado líquido de 56,54 milhões de dólares em 2014, valor em linha com o lucro registado no ano anterior, revelou em Abril a construtora. O grupo frisa que o volume de negócios atingiu em 2014 um total de 2,6 mil milhões de dólares, dos quais 45 por cento em África, ao passo que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 13 por cento, para 457 milhões de dólares. A carteira de encomendas, por seu turno, atingiu 4,9 mil milhões de dólares, dos quais 45 por cento e 32 por cento na América Latina e em África, respectivamente.

Para 2015, a empresa antecipa um "crescimento do volume de negócios consolidado, suportado na carteira de encomendas e no esforço de internacionalização e de diversificação" e também a "melhoria das margens na Europa, com contribuição de todos os países" para tal. Este será também um ano de transição em África, com uma 'performance' "assente em margens estáveis nos mercados tradicionais", e haverá, antecipa a construtora, um "crescimento de volume de negócios suportado em carteira de encomendas na América Latina".

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