Em entrevista ao Expresso, os administradores da empresa sediada em Torres Vedras, Carlos Carvalhinha e Lídia Santos, referem que em simultâneo estão em cima da mesa várias propostas de investimento na Nutrigreen, que chegam desde os Emirados Árabes Unidos, China e Angola.
Apesar de ainda não avançarem nomes, os gestores concordam que a internacionalização é o passo a seguir para a empresa, tendo como objectivo alcançar um volume de negócios superior a 100 milhões de dólares nos próximos cinco anos. “Podemos ter, por exemplo, em vez de um novo accionista, dois ou mais, de diferentes nacionalidades, pois estamos a falar de mercados com fortes necessidades de bens alimentares de qualidade”, afirmou Carlos Carvalhinha, presidente da Nutrigreen à mesma publicação.
O responsável explicou ainda que a empresa será provavelmente a única a produzir sumos 100 por cento naturais com validade de 18 meses, enquanto que a concorrência não ultrapassará os 30 dias, sendo que desta forma é possível exportar para países mais distantes, com níveis de qualidade e segurança garantidos por um maior período de tempo.
Empregando 140 pessoas em Portugal, a Nutrigreen conta com uma unidade industrial em Torres Novas, preparando-se agora para abrir uma segunda unidade de produção exclusivamente para saladas, outros dos segmentos em que aposta na especialização.