A informação avançada pelo jornal Público tem como base o relatório e contas da petrolífera estatal. Desta forma, “o adiantamento por conta de investimentos financeiros com a descrição “Banco Económico” (a designação da nova instituição que irá suceder ao BESA) corresponde a um adiantamento para realização de capital, na medida em que a referida instituição ainda não existe, até que o processo legal existente ao nível do BESA esteja concluído”, cita o Público.
Do valor total avançado pelo Estado angolano, cerca de metade está relacionado com a entrada no ex-BESA, após o colapso da instituição. Após esta intervenção, o banco Central de Angola anunciou que a petrolífera ia ser accionista da instituição financeira, passando a deter 35 por cento do capital.
Em relação ao BCP, a valor avançado pelo Estado angolano foi fundamental para a petrolífera conseguir manter-se como principal accionista da instituição bancária, com 19,4 por cento do capital.