O acordo, cuja assinatura decorreu em Lusaka (Zâmbia) e foi testemunhada pelo Presidente zambiano Hakainde Hichilema, determina as bases legais que são precisas para a concretização de voos comerciais directos entre Angola e Zâmbia.
Na ocasião, o ministro dos Transportes considerou que o documento simboliza "um avanço significativo" para a aviação civil do país.
"Este acordo representa um avanço significativo para a aviação civil angolana, porque consolida juridicamente a nossa capacidade de operar novas rotas e reforça a posição de Angola como um 'hub' estratégico na região da África Austral", disse Ricardo D'Abreu, citado pelo Jornal de Angola.
Segundo o titular da pasta dos Transportes, esta conexão directa com a Zâmbia é somente o começo de uma maior abertura e conectividade que se está a "construir com os nossos vizinhos e parceiros africanos".
Segundo um comunicado da organização National Advisory Board for Impact Investment Zambia, a que o VerAngola teve acesso, o acordo bilateral de serviços aéreos "permite às companhias aéreas designadas operar voos entre a Zâmbia e Angola, incluindo: direitos de percurso e frequência; reconhecimento mútuo de licenças de aviação; e direitos de tráfego de quinta liberdade irrestritos, em linha com a Decisão Yamoussoukro, promovendo uma conectividade aérea intra-africana mais profunda".