Segundo um comunicado da Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, João Lourenço deixou "o seu gabinete de trabalho à Cidade Alta para ir constatar, no terreno, a marcha da empreitada, tendo recebido a promessa, por parte dos construtores, de que em Dezembro de 2025 a obra estará concluída".
Na ocasião, o Presidente e comitiva que o acompanhou tiveram a oportunidade de experimentar o estado da estrada.
"O cortejo do Chefe de Estado e os membros do Governo envolvidos na visita de campo puderam experimentar o estado da via, que conta já com vários quilómetros de piso asfaltado", lê-se no comunicado.
Assim, dentro de meses, será possível aceder ao Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto "por uma via alternativa, a estrada circular Luanda-Icolo e Bengo".
"Essa é uma solução encontrada para desafogar o trânsito na Estrada Nacional 230, ou seja, a também conhecida como Deolinda Rodrigues/Estrada de Catete, tendo em atenção, sobretudo, as ligações por estrada no sentido Luanda-Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto e vice-versa", aponta a nota.
Além da via rodoviária, o chefe de Estado também averiguou o acesso ferroviário, tendo partido de comboio do aeroporto até à estação do Bungo em Luanda, num trajecto composto por 45 quilómetros.
"A delegação presidencial rumou até à gare do aeroporto situado em Bom Jesus (Icolo e Bengo) e de lá partiu, de comboio, até à Estação do Bungo, à Baixa de Luanda. O percurso de 45 quilómetros permitiu ao Presidente da República inspeccionar o estado do corredor ferroviário, onde decorre um extenso trabalho de segregação, para eliminar a vulnerabilidade do meio circulante frente às ameaças externas há muito identificadas, como a circulação de pessoas no traçado, a presença de mercados informais e a acumulação de lixo", refere o comunicado.
Depois da visita no terreno e já de regresso à capital, o chefe de Estado orientou uma reunião com os "principais agentes envolvidos no processo de construção da futura estrada circular Luanda-Icolo e Bengo, para uma avaliação colectiva da obra e tomada de decisões pertinentes".