Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, a que o VerAngola teve acesso, a sessão, decorrida em formato virtual, a partir da sede da organização continental, em Addis Ababa (Etiópia), "teve como ponto central a abordagem da crise institucional desencadeada pela não selecção de candidatos a comissários submetidos pela Região da África Central".
Na ocasião, o ministro "centrou as suas observações iniciais na necessidade de encontrar uma solução urgente, transparente e inclusiva, que garanta a unidade e o respeito pelos princípios fundamentais da organização".
"Após a adopção formal da agenda de trabalho, composta por cinco pontos, os membros da mesa procederam à análise da eleição e nomeação de dois comissários da CUA, cargo actualmente em falta, tendo essencialmente abordado o cronograma, o mecanismo de eleição, bem como os candidatos elegíveis para a mesma competição", aponta a nota.
Os participantes também apelaram à "preservação da credibilidade do Painel de Figuras Eminentes, órgão cuja integridade tem sido amplamente reconhecida no seio da União Africana".
Também ficou orientado que a comissão da UA "deverá propor um regime provisório de funcionamento para os departamentos actualmente sem comissários, regime esse que deverá ser discutido pelo COREP no encontro deste mês e submetido à sessão extraordinária do Conselho Executivo".
Participaram no encontro os membros da mesa do Conselho Executivo e representantes da comissão da UA, tendo sido "reforçado o compromisso conjunto com os valores da boa governação institucional, da solidariedade regional e da coesão africana".