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Lima Massano fala em maior crescimento dos últimos dez anos mas pede impacto mais rápido na vida dos cidadãos

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, adiantou que o Produto Interno Bruto (PIB) registou um aumento de 4,3 por cento, o maior crescimento numa década, tendo defendido a necessidade de se “crescer mais rápido para que os impactos sejam sentidos de forma mais clara na vida dos cidadãos”.

: Armando Costa/Edições Novembro
Armando Costa/Edições Novembro  

"Temos de crescer mais rápido para que os impactos sejam sentidos de forma mais clara na vida dos cidadãos", apontou, destacando que a meta é chegar a um crescimento de cinco por cento por ano.

Ao intervir na segunda edição da conferência 'Conversas Economia 100 Makas', Lima Massano destacou também que a economia necessita de escala e que o domínio alimentar deve ser a base do desenvolvimento, devido à necessidade de segurança alimentar, escreve o Jornal de Angola.

O ministro de Estado defendeu igualmente a necessidade de se diversificar a economia nacional: "A diversificação da nossa economia é algo que tem necessariamente de acontecer".

Reconheceu que os desafios são maiores, porém "as coisas começam já a acontecer", tendo ainda feito referência à "forte dependência" do petróleo.

"Temos uma forte dependência ainda de um único produto de exportação [petróleo] e o nosso desempenho está muito associado ao ritmo de crescimento deste sector", referiu.

Na sua intervenção, o governante apontou ainda vários indicadores registados no ano passado. Um desses indicadores foi o facto de 2024 ter sido o ano que se geraram mais postos de trabalho, cujos dados do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) – referentes às pessoas que descontam para esta entidade – apontam para a geração de 218.000 novos postos de trabalho em 2024.

No domínio alimentar, o ministro revelou que também se registaram crescimentos. Segundo Lima Massano, em 2024, o sector alimentar registou um crescimento na ordem dos 18 por cento.

No período de 2022 a 2023, adiantou, as importações de alimentos diminuíram 33 por cento, sendo que em 2024 houve uma diminuição de mais seis por cento.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, citado pelo Jornal de Angola, assegurou que os apoios ao domínio produtivo continuarão, tendo apelado aos empresários a cumprirem a sua parte.

"Precisamos de capacidade para empreender", acrescentou.

O sector agrícola foi também abordado pelo ministro, que informou que, nos últimos anos, a produção de arroz no país quintuplicou, estando neste momento nas 50.000 toneladas anuais.

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