Foi na noite desta Terça-feira que a ginasta de 22 anos conquistou o ouro, depois de ter obtido a pontuação máxima no aparelho de maça (25.10 pontos). Além disso, segundo a Angop, a angolana somou 24 pontos, 22.70 pontos e 21.40 pontos no círculo, na bola e na fita, respectivamente.
A prata foi conquistada por Letícia da Costa (Brasil), que obteve 20.30 pontos no círculo e igual pontuação na bola, bem como 18 pontos na maça e 17.60 pontos na fita.
Emília Ekandjo (Namíbia) completa o pódio. A namibiana conquistou o bronze depois de ter somado 19.10 pontos no círculo, 17.60 pontos na maça e 18.50 pontos na fita.
À conquista do ouro por parte de Luana Gomes, soma-se ainda a prata arrebatada por Brígida Gouveia na mesma especialidade em juniores, tendo obtido 13.70 pontos na coreografia em círculo, bem como 14.10 pontos, 11.60 pontos e 12 pontos na bola, maça e fita, respectivamente.
Para esta Quarta-feira, o torneio reserva provas de conjuntos, bem como treino de voo.
Segundo a Angop, atletas angolanos, brasileiros, namibianos, portugueses e zimbabuanos assinalam presença neste torneio.
Refira-se ainda que, em 2028, o país poderá vir a ser palco do Campeonato Africano de Ginástica. A informação foi avançada por Ehab Amin Esawy, presidente da Confederação Africana desta modalidade, que referiu que Angola poderá acolher, pela primeira vez, nos primeiros três meses de 2028, o africano de ginástica.
O responsável, em declarações à Angop após uma audiência com Rui Falcão, ministro da Juventude e Desportos, assegurou que utilizará toda a sua diplomacia para que o campeonato tenha lugar em Angola e para que seja classificador para os Jogos Olímpicos 'Los Angeles 2028'.
O presidente da confederação africana considerou que, tendo em conta as características do pavilhão multiusos do Kilamba, que alberga actualmente o torneio da independência, é bastante provável que receba igualmente a prova africana.
Citado pela Angop, esclareceu que a ideia passa por se realizar duas competições numa só, incluindo igualmente uma prova internacional que permita a participação de ginastas de outros continentes, aumentando assim a visibilidade deste desporto e do país.
O encontro entre as duas individualidades serviu para discutirem a implementação de um ciclo de formação para profissionais locais, nas áreas de rítmica e aeróbica, no fim do presente ano.
Rui Falcão, reagindo à proposta, referiu ser "um evento que o país pode albergar tranquilamente", acrescentando que, em relação às infra-estruturas, estão reunidas as condições para tal, admitindo, entretanto, a urgência de melhorar os equipamentos e relançar a modalidade.