Além disso, segundo José Ferrão, representante do PAM na referida província, o documento, cuja assinatura teve lugar esta Quinta-feira no Dundo, contempla também um programa de alimentação escolar, gestão da destruição aguda, suporte às famílias de camponeses, bem como financiamentos transformados em inputs e ajuda, escreve a Angop.
As partes querem, por meio do memorando, proporcionar um estímulo considerável nas áreas de nutrição, educação e saúde, conforme José Ferrão, que esclareceu igualmente que a rubrica deste memorando representa o aspecto formal, dado que alguns dos projectos mencionados no documento já se encontram em andamento, em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), encarregue pela assistência técnica e preparação de projectos.
Segundo o representante do PAM na Lunda Norte, o memorando requer que a execução dos projectos e a distribuição dos equipamentos seja antecedida pela formação dos beneficiários, visando atingir os objectivos estabelecidos.
Referiu igualmente que, para execução dos novos projectos conjecturados para Junho, no quadro do memorando, estão disponíveis três milhões de dólares, escreve a Angop.
Já Filomena Miza, governadora da Lunda Norte, apontou o desenvolvimento da agricultura para a segurança alimentar como uma das principais prioridades do executivo, vendo este memorando como um importante incentivo para esse desafio.
"Nós vamos trabalhar com o nosso parceiro para que as acções constantes no memorando não fiquem no papel, mas sim se transformem em acções concretas, porque a agricultura é o único caminho para combater o desemprego e a fome nas famílias", afirmou a governadora, que, citada pela Angop, reforçou que o governo irá dar atenção especial à formação dos agricultores, por meio desta colaboração, no sentido de a produção ocorrer conforme os padrões técnicos e científicos.