Segundo o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, à semelhança dos trimestres anteriores, a China liderou o destino das exportações do petróleo bruto de Angola, com 49,65 por cento do volume total, seguindo-se a Índia (13,12 por cento), a Espanha (8,76 por cento), a Indonésia (6,93 por cento), a França (4,33 por cento) e os Estados Unidos da América (4,11 por cento).
O preço médio do petróleo bruto angolano foi de 83,16 dólares por barril.
Relativamente ao valor embolsado pelo Estado com a exportação do petróleo bruto, observou-se também uma diminuição de 10 por cento, em relação ao último trimestre de 2023, e um acréscimo de 11,93 por cento comparativamente ao período homólogo do ano passado.
Do volume exportado, a Agência Nacional de Petróleo e Gás (concessionária) lidera a lista com 26,66 por cento, seguindo-se a Sonangol (petrolífera estatal) com 15,78 por cento, sendo que entre as companhias internacionais destacam-se a Azule Energy, com 16,25 por cento e a TotalEnergies com 11,68 por cento.
José Barroso, que intervinha na apresentação dos resultados da indústria angolana de petróleo e gás nos três primeiros meses de 2024, frisou que as exportações de gás, no período em referência, foram de 966 mil toneladas métricas, dos quais 77,64 por cento representa o LNG (gás natural liquefeito), totalizando o valor de 393,6 milhões de dólares, do volume exportado.
O governante ressaltou que apesar de as exportações de gás representarem um aumento de 0,55 por cento, comparativamente ao trimestre anterior, o valor da sua comercialização foi inferior em cerca de 37,48 por cento, devido aos preços mais baixos no mercado internacional.