Segundo a embaixada, Demeke Mekonnen Hassen enalteceu ainda o papel do Presidente, João Lourenço, naqueles dois processos "enquanto Campeão para a Paz e Reconciliação a nível continental".
O governante etíope fez a avaliação do papel de Angola durante a audiência ao embaixador angolano Francisco José da Cruz, que cessa funções em Adis Abeba, devendo seguir para Nova Iorque onde vai assumir o cargo de representante permanente junto das Nações Unidas.
Demeke Hassen analisou com Francisco José da Cruz "questões prioritárias da agenda bilateral, realçando-se a necessidade de revisão dos acordos existentes nas áreas dos serviços aéreos e do comércio e a assinatura de três novos instrumentos jurídicos", sinaliza-se no comunicado.
"Trata-se do acordo geral de cooperação nos domínios económico, técnico-científico e cultural entre os dois países, o memorando de entendimento para o estabelecimento de mecanismos de consultas políticas entre o Ministério das Relações Exteriores de Angola e o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Etiópia, assim como o acordo sobre isenção de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço", detalha-se.
O comunicado divulga ainda que o embaixador Francisco José da Cruz se despediu recentemente do presidente da Comissão da União Africana (UA, com sede em Adis Abeba), Moussa Faki Mahamat, a quem, "de forma veemente" defendeu a "reversão da fraca inserção de quadros angolanos nas estruturas da organização, referindo que corresponde apenas a 5 por cento da sua quota e solicitou a assistência da Comissão da União Africana para tal.
Na ocasião, Faki Mahamat saudou Angola por "estar a dar a devida prioridade às questões africanas, com acções concretas de engajamento a nível da UA e por tomar a decisão de destacar tropas na RDCongo para apoiar o processo de acantonamento das forças rebeldes do M23".