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Sonangol recebe novo petroleiro orçado em 68 milhões de dólares

A petrolífera nacional recebeu um novo navio petroleiro, cuja recepção aconteceu nesta Segunda-feira, em Mokpo, na Coreia do Sul. A construção do navio – que recebeu o nome de “Sonangol Kulumbimbi” – foi feita pelos sul coreanos da Hyundai Sambo Heavy Industries, sendo que a embarcação teve um custo de 68 milhões de dólares.

: Gildo Comanzala/Angop
Gildo Comanzala/Angop  

Na ocasião, Sebastião Gaspar Martins, presidente do Conselho de Administração (PCA) da petrolífera de bandeira, fez saber que as receitas conseguidas com a utilização das outras embarcações auxiliaram no investimento do novo navio.

Segundo o PCA da Sonangol, citado pela Angop, trata-se de um negócio rentável, dado que a embarcação viajará pelo mundo, satisfazendo os seus compromissos, com uma tripulação formada pela petrolífera nacional, em colaboração com entidades da Índia.

Já José Barroso, secretário de Estado para o Petróleo e Gás, considerou que a nova embarcação confirma a óptica da empresa em usufruir da abertura do mercado, acrescentando que o petroleiro se insere numa estratégia da Sonangol orientada para o mercado nacional e internacional, escreve a Angop.

Citado pela Angop, José Barroso fez igualmente saber que a petrolífera estatal possui já um contrato de prestação de serviços para três anos, espelhando um activo que pode assistir o mercado de Gás Natural Liquefeito (LNG), bem como a economia nacional a nível global.

De referir que este petroleiro – da linha Suezmax e capaz de transportar um milhão de barris de petróleo bruto – é primeiro dos dois navios encomendados à Coreia do Sul, sendo que o segundo navio deverá ser recebido em finais deste ano. Segundo a Angop, esta embarcação vai ter uma tripulação composta por 80 por cento de angolanos, estando projectada para um tempo de vida útil de duas décadas.

Em termos de especificidades, de acordo com a Angop, a petrolífera nacional explicou que esta nova embarcação só vai servir para o transporte de petróleo bruto. Citado pela Angop, João Almeida, presidente da Sonangol Marine Service, referiu que não se deve confundir petróleo bruto dos seus derivados, tendo sublinhado que a petrolífera vai deixar de alugar embarcações para dar resposta aos seus propósitos nesta secção.

Segundo a Angop, assinalaram presença na cerimónia Marilina de Carvalho, madrinha da embarcação, Sebastião Gaspar Martins, Patrício Vilar, presidente do do Conselho do Instituto de Gestão de Activos e Participação do Estado (IGAPE), entre outros.

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