A tinta nos dedos dos comissários nacionais eleitorais, membros do plenário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), despertou curiosidade da equipa da Lusa que acompanhou esta Sexta-feira o início do primeiro Encontro Nacional Metodológico sobre as Eleições Gerais de 2022.
Segundo o porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, no quadro da preparação das condições para as eleições de Agosto, o plenário da CNE apreciou a proposta de materiais para as eleições "e, entre esse material a ser utilizado nas eleições, está a tinta indelével".
"Portanto, com base nisso, reunidos em plenário, os comissários membros do plenário, a título experimental molharam os seus dedos na tinta indelével para aferir da sua eficácia e durabilidade", explicou quando questionado pela Lusa.
Em relação à logística global das eleições gerais, Lucas Quilundo deu a conhecer que o encontro metodológico, que encerra no Sábado, enquadra-se na preparação das condições gerais para o pleito eleitoral.
"Vão ser analisados neste quadro aspectos relacionados com uma revisitação do plano de tarefas da CNE, específico para as eleições gerais, questões relacionadas coma as tecnologias de informação e estatística, bem como aspecto relacionado com a formação e educação cívica eleitoral", explicou.
A componente da administração de finanças e gestão de pessoal "de modo que, a partir da avaliação de todos esses aspectos", também centraliza o encontro para aferir a "quê capacidade a CNE tem para cumprir cabalmente a sua tarefa fundamental de organizar as eleições de 2022".
Angola realiza na segunda quinzena de Agosto deste ano, como estabelece a Constituição revista do país, as quintas eleições gerais na história do país, desde 1992.