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Diminuição da inflação na ordem dos 18 por cento influenciada pela operacionalização da REA

Luís Epalanga, director nacional de Estudos e Planeamento do Ministério da Economia e Planeamento, observou que a diminuição, este ano, da inflação na ordem dos cerca de 18 por cento foi influenciada pela operacionalização da Reserva Estratégica Alimentar (REA) bem como pela orientação de uma estratégia restritiva.

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"A recuperação deve-se, igualmente, à recuperação esperada da actividade económica não petrolífera", com impacto no incremento da oferta interna de produtos e serviços para o seguimento do equilíbrio cambial, disse o responsável, que falava no briefing daquela tutela.

Citado pela Angop, Luís Epalanga também mencionou que os prognósticos apontam para um desenvolvimento na ordem dos 2,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), sustentado pela subida do sector não petrolífero (3,2 por cento) e do petrolífero (2,1 por cento).

Considerou igualmente que o desenvolvimento do domínio não petrolífero vai continuar a ser encabeçado pelos sectores da agricultura, pescas, indústria, comércio e construção: "O crescimento do sector não petrolífero continuará a ser liderado pelos sectores da agricultura (quatro por cento), pescas (10 por cento), indústria (cinco por cento), comércio (3,4 por cento) e construção (2,4 por cento)".

O responsável aproveitou ainda a ocasião para realçar que as contas fiscais deverão mostrar um resultado fiscal excedente de cerca de seis por cento do PIB, acrescentando que o stock da dívida governamental deverá apresentar uma redução na ordem dos cerca de 25 por cento comparativamente ao ano passado.

No domínio externo, o responsável indicou que se espera um resultado excedente de cerca de 3,6 mil milhões de dólares na Balança de Pagamentos, possibilitando o incremento das Reservas Internacionais Líquidas em cerca de 4,4 mil milhões de dólares, escreve a Angop.

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