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Mina do Furi criou mais de 300 empregos em dois anos

Inaugurada oficialmente esta Quarta-feira por Diamantino Azevedo, ministro do Recursos Minerais, Petróleos e Gás, no quadro das celebrações do Dia do Mineiro angolano, que se celebra no dia 27 de Abril, mas a produzir desde 2019, a mina do Furi já criou 320 empregos directos e indirectos.

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Mais de metade dos empregos gerados pelo projecto do Furi, situado em Fucauma, província da Lunda Norte, são nacionais. De acordo com a Angop, 90 por cento da mão-de-obra da mina diz respeito a cidadãos da Lunda Norte.

Com uma concessão de 956 quilómetros quadrados, a mina produz actualmente por mês 7000 quilates de diamantes.

Citado pela Angop, Tobias Jungi, director das operações mineiras da mina, revelou que, até 2020, foram investidos 26 milhões de dólares no projecto.

Contudo, o responsável não avançou qual é o valor da facturação, indicando apenas que desde que se iniciaram as operações de exploração já foram exportados 110 mil quilates de diamantes.

Tobias Jungi explicou ainda que a exploração é feita a céu aberto e acrescentou que entre 2019 e Janeiro desde ano, o projecto esteve a regular a sua produção mensal.

De acordo com o responsável, o projecto vai agora avançar com a criação de uma terceira unidade de pré-tratamento de 180 toneladas por hora. Esta unidade será erguida nas imediações das áreas de Xifuto e Sampanhe, prevendo-se uma produção de 11.500 quilates por mês.

Até ao próximo ano, o director das operações mineiras da mina indicou que "com o investimento de capital para uma quarta unidade de pré-tratamento de 150 toneladas/hora e afins, a ser montada nas imediações de Sunza e Chamauma, prevê-se produzir 17 mil quilates/mês resultando num incremento adicional de 49 por cento".

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