O responsável considerou que o arranque da mina possibilitará a Angola entrar no mercado da exportação deste recurso, mas também colocará o país na lista de produtores de manganês.
Diamantino Azevedo, citado pela Angop, explicou que esta mina vai ajudar na activação do sector da siderurgia e na produção de aço, fomentando a economia do país.
Numa primeira fase, o projecto será capaz de produzir 240 mil toneladas de manganês por ano até 2023, disse, acrescentando que entre 2023 e 2031, se estima que a produção aumente para as 480 mil toneladas por ano.
Prevê-se ainda que a mina gere, numa fase inicial, 20 empregos directos para jovens angolanos.
Diamantino Azevedo aproveitou ainda a ocasião para destacar que os investidores envolvidos no projecto são angolanos, o que transformará o país num produtor de aço e outros minerais.
Deixou ainda um apelo aos promotores do projecto, para que continuem empenhados na prospecção deste minério. O ministro explicou que a mina em questão poderá vir a ter uma maior capacidade de produção, o que aumentará as possibilidades de fazer outros investimentos no sector.
"Trata-se de um projecto que está entre Malanje e Cuanza Norte, por isso as duas províncias estão de parabéns e tudo faremos para que enquadremos jovens da nossa província a trabalharem", disse Adriano Mendes de Carvalho, governador do Cuanza Norte.
O responsável também aproveitou para realçar a existência de uma mina de exploração de ferro, localizada em Danjamenha, no Cuanza Norte. Adriano Carvalho frisou que assim que o projecto for relançado, vai fomentar a economia nacional e gerar novos postos de trabalho.
Na cerimónia de inauguração também esteve presente Norberto dos Santos, governador de Malanje.