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Governo encaixa 52 mil milhões de kwanzas com privatização de fazendas e activos de cervejeiras

O Governo encaixou mais de 52 mil milhões de kwanzas com a adjudicação para os privados de cinco fazendas agropecuárias e suas participações em cervejeiras, anunciou esta Quinta-feira o Ministério das Finanças.

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O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) assinou contratos de adjudicação, a favor de privados, de cinco fazendas nas províncias do Zaire, Cuando-Cubango, Malanje e Uíje e de três activos no scetor das bebidas.

No sector das bebidas, o Estado alienou as participações no capital social que detinha nas cervejeiras Cuca (1 por cento), Eka (4 por cento) e Ngola (1 por cento) das províncias de Luanda e Huíla, respectivamente.

Para o secretário de Estado das Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, que discursava na abertura da cerimónia, os contratos agora rubricados "são importantes para a efectivação do Programa de Privatizações (ProPriv), mas acima de tudo para o país".

Estas adjudicações "representam um passo para a diversificação e o crescimento da economia nacional e aumentam o potencial de criação de emprego", disse.

Segundo o governante, a conclusão desses processos de privatização, cujos contratos estão avaliados em mais de 52 mil milhões de kwanzas, "é um importante testemunho da confiança dos investidores no futuro da nossa economia, em particular no sector da agroindústria, recuperando assim activos que se encontravam em estado ocioso".

As fazendas do Cuimba, província do Zaire, Longa, província do Cuando-Cubango, de Pungo Andongo e Quizenga, província de Malanje, e de Sanza Pombo, província do Uíje, são os cinco empreendimentos agropecuários adjudicados aos privados.

Ottoniel dos Santos considerou, na sua intervenção, que os empreendimentos adjudicados "vão jogar um papel importante nas regiões onde se encontram instalados e apoiar de forma muito concreta o combate às assimetrias do país".

"Pois irão empregar centenas ou quiçá milhares de jovens e gerar renda e circulação do capital nessas localidades", observou.

O ProPriv compreende a privatização de mais de 190 empresas e/ou activos do Estado até 2022 nos sectores da banca, agricultura, hotelaria e turismo, finanças, seguros, indústria, telecomunicações, petróleos, entre outros.

O governante reiterou a "determinação do Executivo" em alcançar os objectivos definidos para o ProPriv, nomeadamente a "promoção de um sector privado forte, capaz de contribuir para a criação sustentável de novos postos de trabalho, aumento de receitas e criação de riqueza nacional".

"É esta a linha que orienta a implementação do ProPriv. Mais do que a obtenção de receitas por parte do Estado, pretendemos criar um sector empresarial privado robusto e competitivo", assegurou.

O ProPriv "irá prosseguir, apesar das actuais circunstâncias desafiantes da economia e vai cumprir o seu papel quanto à mudança de paradigma e redução da presença do Estado na economia", concluiu.

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