Em comunicado remetido ao VerAngola, os promotores da iniciativa explicam que esta pretende ser "uma plataforma de ajuda às instituições públicas e à população mais desfavorecida em Angola, combatendo a propagação do vírus e a escassez de materiais de primeira necessidade".
Este é um projecto que junta empresas, empresários ou qualquer pessoa a título individual que queira juntar-se ao movimento, acrescentam.
O objectivo passa por reunir material médico (luvas, batas, máscaras, ventiladores, testes e outros) para hospitais e centros de saúde, contratar serviços de protecção às instituições, reunir donativos monetários e angariar voluntários.
Todos os que se queiram juntar ao movimento podem fazê-lo a partir do site oficial, onde é possível aceder à página de doações, entrar em contacto directo com a organização, ou ainda aceder aos serviços disponíveis e à cadeia de voluntários.
A distribuição dos bens adquiridos será, sempre que possível, efectuada em articulação com o Instituto Nacional de Saúde (INS), e com as Unidades de Saúde a que se destinam tais equipamentos, refere ainda o comunicado.
"Mais do que nunca, temos de nos unir para ajudar o país que muito nos deu. Queremos fazer o possível para reunir todo o material em falta nas unidades médicas, e proceder à contratação de serviços que ajudem a travar a propagação do vírus, prestando auxílio a instituições que se encontrem numa posição mais vulnerável, como os lares de idosos, cuja desinfecção é imperativa para prevenir o contágio de grupos de risco", afirma Ludgero de Lemos, co-fundador da 'Tamos Juntos'.