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Saúde

Covid-19: UNICEF disponibiliza apoio técnico na resposta à pandemia

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) anunciou que está a disponibilizar bens e assistência técnica no combate à pandemia de covid-19 em Angola, prevendo a distribuição de materiais em várias províncias.

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Segundo um comunicado da agência das Nações Unidas, a UNICEF pretende entregar “kits de higiene, saneamento e protecção pessoal, compostos por sabão, garrafas de lixívia, desinfetantes de água, reservatórios de água, desinfetantes para as mãos, luvas e máscaras”.

Estes materiais integram um pacote que servirá, numa primeira fase, para apoiar a resposta à covid-19 nas províncias do Cunene, Huíla, Namibe e Luanda.

Segundo a UNICEF, já foram entregues 300 caixas de comprimidos para desinfectar água, 3000 recipientes de 20 litros para guardar água, 1200 fracos para tratamento de água, 3000 barras de sabão, 3000 garrafas de lixívia e 50 kits de proteção pessoal.

O representante interino da UNICEF em Angola, Jean François Basse, assinalou que a organização está “extremamente preocupada com o possível impacto social e económico da pandemia”, o que a leva a trabalhar com vários departamentos ministeriais para “estudar mecanismos” para a redução dos efeitos da pandemia na vida das crianças e das suas famílias.

De acordo com o comunicado, a UNICEF tem colaborado com o Ministério da Ação Social, Família e Promoção da Mulher para a “elaboração de procedimentos de atendimento às crianças que se encontram nos centros acolhimento.

Ainda no âmbito da parceria com o mesmo Ministério, a UNICEF pretende apoiar no atendimento de mais de 8000 famílias e 17.500 crianças e manter em funcionamento 14 centros de acção social integrada.

A UNICEF está ainda a colaborar com o Ministério da Saúde, com vista ao fortalecimento da capacidade dos serviços e dos trabalhadores do setor, seja na prevenção e controlo de infecções, seja na disponibilização de equipamento de protecção.

A agência da ONU mostrou-se ainda satisfeita com a transmissão de aulas pela televisão e pela rádio, uma vez que as escolas se encontram encerradas devido às medidas de confinamento decretadas pelo Governo do Presidente João Lourenço.

“Em tempo de emergência, é importante garantir a continuidade do acesso à saúde, à nutrição adequada, à educação de qualidade e que os mais vulneráveis desfrutem de mecanismos da proteção social para mitigar o impacto do choque económico-social”, acrescentou Jean François Basse.

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