O contingente médico cubano que chegou no dia 10 a Luanda é composto por vários especialistas, nomeadamente intensivistas, anestesistas, infetologistas, médicos de saúde pública, entre outros.
Os médicos, que vão cumprem desde Sexta-feira uma quarentena abaixo dos catorze dias, foram recebidos no aeroporto internacional 4 de Fevereiro pelos membros da Comissão Intersetorial de Controlo à Pandemia em Angola e da embaixada cubana.
Segundo a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, os médicos cubanos trazem para o país uma "vasta experiência" no domínio do combate das grandes endemias e com os mesmos "vamos garantir assistência médica diferenciada nos 164 municípios do país".
Uma quarentena de pouco menos de 14 dias será cumprida pelos médicos cubanos, porque, sublinhou a governante, apesar de já cumprirem quarentena no seu país farão novos testes em Angola.
"E uma quarentena abaixo dos 14 dias para termos a possibilidade de avaliar a evolução deles, num período de no mínimo cinco dias, e depois fazer a testagem", disse Sílvia Lutucuta, em declarações aos jornalistas.
Pelo menos 30 toneladas de medicamentos chegaram igualmente de Cuba, nomeadamente interferon, a cloroquina e a zitromicina que "são por esta altura os medicamentos mais utilizados no tratamento de doentes com covid-19".
Sílvia Lutucuta recordou que por enquanto os casos positivos da covid-19 em Angola são importados, referindo que estão em curso análises de trabalhadores dos hotéis, transformados em centros de quarentena, e de pessoas que tiveram contacto com os que testaram positivo.
"Esperemos que continuemos assim, é o nosso desejo, mas é tudo muito imprevisível e temos que acompanhar a forma de contágio que é muito rápido e continuamos a apelar ao isolamento social, as pessoas devem acautelar as medidas de proteção individual e colectiva", exortou.