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Saúde

Covid-19: número de testes aumenta ainda este mês. Ministra rejeita vacina experimental

De acordo com informações avançadas pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, o laboratório de Biologia Molecular Nacional vai aumentar a sua capacidade de processamento de amostras diária, realizando mais testes à infecção covid-19.

: José Filipe/Angop
José Filipe/Angop  

Actualmente, a capacidade do único laboratório no país a realizar estes testes é de 91 amostras por dia, sendo que a partir da segunda quinzena de Abril é esperado um aumento destes números.

O laboratório, instalado em Luanda há mais de três anos, foi autorizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a realizar testes ao novo coronavírus (covid-19) no passado mês de Março. No entanto, a capacidade ainda é reduzida, sendo que uma das estratégias do combate à doença é a aposta nos testes, de forma a ser conhecido o número real de infectados. 

De acordo com informações das autoridades de saúde, citadas pela Angop, até ao momento foram processadas pelo laboratório um total de 1094 amostras, confirmando os 19 casos positivos no país até ao momento. Outras 165 amostras encontram-se em processamento.

A partir da segunda quinzena vamos aumentar a capacidade dos testes. Já fizemos encomendas e, dentro de dias, teremos os reagentes no país para fazermos testes mais centralizados, avançou a ministra da Saúde, citada pela Angop.

Sílvia Lutucuta avançou ainda que o país conta com o “aval” da OMS para a utilização de equipamentos de testes da tuberculose que possam eventualmente ser usados para testar para o covid-19. A responsável para a pasta da saúde relembrou que estes equipamentos já estão instalados em 15 das 18 províncias de Angola.

Na mesma ocasião, a ministra descartou também o recurso, para já, a qualquer vacina experimental. A governante afirmou que ainda não há razões para submeter os pacientes a esse procedimento, sendo que são apenas 19 os infectados. Ainda citada pela Angop, referiu que Angola vai aguardar pelo resultado dos testes vacinais em outros países africanos, pronunciando-se só depois sobre a pertinência destas vacinas.

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