De acordo com Maria Manuela Mendes, directora-geral da Maternidade Lucrécia Paím, uma das salas da maternidade central foi transformada e equipada com material necessário ao combate da doença. Ao Jornal de Angola, a responsável avançou que o espaço está equipado com camas e ventiladores, de forma a garantir o tratamento, se necessário, a grávidas, parturientes e recém-nascidos.
À entrada da maternidade, as gestantes serão submetidas a um "rigoroso processo de interrogatório" sobre contactos com pessoas suspeitas ou viagens. Se existir algum tipo de suspeita, a pessoa é conduzida para a área reservada.
"Como medida de precaução orientamos, no dia a dia as nossas pacientes a lavar as mãos com água e sabão, desinfectando-as com álcool em gel", explicou ainda a responsável da maternidade.
Maria Manuel Mendes salientou ainda que todas as consultas pré-natais da instituição estão garantidas, lembrando a importância do acompanhamento médico nesta fase. A instituição atende diaramente entre 200 a 600 grávidas, efectuando diariamente mais de um a centena de partos.
No que diz respeito à Maternidade Ngangula, a directora da instituição assegurou também as condições "necessárias" para o acolhimento de casos suepitos. Ao Jornal de Angola, Lígia Alves avançou igualmente a criação de uma sala específica de isolamento, de forma a tender pacientes com suspeita da doença.
Por dia, esta maternidade da capital recebe entre 120 a 150 parturientes, efectuando uma média de 60 a 70 partos por dia.