Segundo o ministro, para já esta medida será suficiente, no entanto, admite que outro tipo de precauções poderão vir a ser tomadas: "É óbvio que com o evoluir da doença, outras medidas poderão ser tomadas e talvez outra flexibilização poderá ser tomada, mas nesta altura estamos num quadro de quarentena institucional que deve ser observada por todos os operadores e trabalhadores dos diferentes sectores da transportação".
O ministro, que falava na reunião do Conselho de Ministro da SADC, disse, citado pelo Jornal de Angola, que o objectivo desta medida não é causar constrangimentos no transporte dos produtos e sublinhou que o país quer manter o transporte de mercadorias e produtos essenciais nos países da SADC a funcionar normalmente.
"A questão essencialmente tem a ver com os períodos de quarentena e os que devem ser observados pelos motoristas e tripulantes de mercadorias que venham dos países da região", disse.
Sílvia Lutucuta, ministra da Saúde, que também participou na reunião, afirmou que é preciso adoptar medidas "muito fortes" para se vigiar e controlar a doença e pediu para que as condições sanitárias de alguns países sejam reforçadas: "Temos grandes desafios na assistência sanitária nos nossos países, que nos colocam numa situação mais difícil para enfrentar a pandemia da covid-19".