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UNITA preocupada com “forte campanha” contra imagem e honra do seu líder

A UNITA manifestou preocupação com "uma forte campanha" para tentar criar "falsos factos atentatórios" da imagem e honra do seu líder, Adalberto Costa Júnior.

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Em comunicado distribuído à imprensa, o secretariado executivo do Comité Permanente da Comissão Política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) sublinha que estas tentativas coincidem com "a entrada em cena de um tal gabinete de inteligência e acção psicológica na Presidência da República".

De acordo com a segunda maior força política do país, o estado de confinamento, criado pela conjuntura que o mundo vive, tem sido, lamentavelmente, aproveitado pelo Governo "para desenvolver a sua estratégia de único protagonista político, para ofuscar a oposição".

"A UNITA está particularmente preocupada com este grupo que configura um grave retorno ao Estado de partido único ou a um estado em guerra, apoiados em ardilosos aparelhos de intoxicação e propaganda, que atentam contra a pluralidade das instituições políticas e contra a liberdade dos cidadãos", frisa-se no documento.

Segundo a UNITA, um gabinete de acção psicológica "é típico de regimes antidemocráticos ditatoriais e totalitários", sublinhando ainda que, "em Estados democráticos e de direito, a existência de uma tal estrutura é totalmente inaceitável".

A nota realça que "a Presidência da República deve ser o órgão da unidade, da reconciliação e da representação de todos os cidadãos", mas, pelo contrário, testemunhou que "o titular deste gabinete, da Presidência da República de Angola, proferiu descaradas inverdades, assentes em notícias encomendadas, criando falsos cenários, na comunicação social, procurando atentar contra o presidente da UNITA".

A UNITA esclarece que o líder do partido, igualmente deputado à Assembleia Nacional, não tem no parlamento faltas injustificadas, conforme conferem as actas das sessões plenárias, ao contrário do que indicou o titular do gabinete de Acção Psicológica da Presidência da República.

Sobre a problemática que envolveu "o bom nome do presidente da Assembleia Nacional não foi, nem de perto nem de longe, uma invenção da UNITA", mas resultou "da investigação de um jornal da praça, o Expansão".

"Lamentavelmente são vários os factos e dados que indicam jogadas da Presidência da República de manipulação das instituições, no sentido de obter vantagens partidárias, quando as mesmas instituições deviam ser respeitadoras e promotoras da lisura democrática", realça-se no comunicado.

A concluir, a UNITA reafirmou o seu comprometimento de continuar a bater-se por uma reforma do Estado, "tão necessária e urgente para a criação de instituições que sirvam, realmente, o cidadão, a liberdade e a democracia e cooperem para o seu desenvolvimento".

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