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Defesa

Polícia deteve três vendedores envolvidos em tumultos no Caluquembe

A polícia anunciou a detenção de três vendedores, alegadamente envolvidos num tumulto protagonizado por mais de 500 pessoas, em Caluquembe, que vandalizaram vários edifícios em protesto contra o encerramento de um mercado local.

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Segundo um comunicado da polícia, os três vendedores do denominado "mercado da Alemanha", que foram detidos na Sexta-feira, terão participado nos ataques que danificaram a Administração Municipal de Caluquembe, a sede local do partido MPLA e instalações da polícia e dos bombeiros.

Os actos de vandalismo foram praticados por mais de 500 vendedores armados com paus, pedras e catanas, que contestavam a decisão de encerramento do mercado, devido à falta de condições de higiene e segurança no âmbito das medidas de prevenção do contágio pela covid-19.

A polícia refere que as forças policiais efectuaram disparos para dispersar os manifestantes, tendo sido enviadas para o local duas equipas anti-motim, estando ainda a decorrer diligências para capturar outros envolvidos.

Durante o ataque, ficaram também danificadas as Residências dos Advogados e o Colégio Pitágoras.

A Angop noticiou que este é o segundo caso de revolta popular este mês na Huíla, tendo o primeiro decorrido na comuna do Quê, município de Chicomba, onde foi vandalizada a administração do Estado pelos mesmos motivos.

O encerramento de mercados é uma das medidas excepcionais vigentes no país no âmbito do estado de emergência declarado no dia 27 de Março, por 15 dias, que se prolongou por um novo período idêntico, a decorrer até 25 de Abril.

O país registou até ao momento 24 casos de infecção pelo novo coronavírus, dos quais 2 resultaram em morte.

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