“Relativamente à expansão em África, temos autorização para abrir na Namíbia – já temos a equipa a funcionar lá, acções de formação e a cumprir os requisitos do Banco Central da Namíbia”, afirmou Fernando Teles, em conferência de imprensa em Luanda.
“Há uma visita que é efectuada pela supervisão do banco central antes da formalização da abertura. Posso dizer-lhe que está indicada para Maio, a partir de dia 9” de Maio, disse o banqueiro, esperando que, o mais tarde, no início de Junho, a marca tenha uma sucursal na capital namibiana.
Sobre os planos de expansão, Fernando Teles admitiu que a instituição não conseguiu adquirir o BPN Brasil, imputando a responsabilidade ao Banco de Portugal.
“Acabamos por receber a informação de que não estávamos a consolidar as contas”, mas “nós não tínhamos que as consolidar, porque os nossos accionistas são accionistas em vários sítios. Em Portugal são accionistas que têm o seu próprio capital. Nós não somos em Portugal uma filial do BIC Angola”, exemplificou o banqueiro angolano.
“Mas o Banco de Portugal, até por causa da situação com Angola, disse ao Banco Central do Brasil que nós não estávamos a consolidar contas e o Banco Central do Brasil, com base nesse argumento, não nos autorizou a compra do BPN Brasil”, explicou Fernando Teles.