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Depósitos sob reserva voltam a aumentar em Março e chegam aos sete mil milhões

Os depósitos em moeda nacional e estrangeira nos bancos angolanos sob reserva do banco central cresceram mais de 1,5 por cento de Fevereiro para Março, para o equivalente a 1,182 biliões de kwanzas (7,1 mil milhões de dólares).

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Em causa está a obrigatoriedade de os mais de 20 bancos comerciais que operam em Angola constituírem reservas sobre os depósitos à ordem do Banco Nacional de Angola (BNA), que fixou taxas de 15 por cento do total em moeda estrangeira e 25 por cento em moeda nacional.

Segundo dados preliminares do BNA relativos ao panorama monetário, a que a Lusa teve acesso, estas reservas cifravam-se em Fevereiro 1,163 biliões de kwanzas, pelo que no espaço de um mês cresceram cerca de 20 mil milhões de kwanzas.

Entre esta denominada "reserva bancária" contavam-se em Março, nomeadamente, os depósitos obrigatórios em moeda estrangeira, que desceram para 139.492 milhões de kwanzas, e em moeda nacional, que subiram para 1,043 biliões de kwanzas.

Nos últimos cinco anos - período disponibilizado na análise do BNA -, o valor total mais baixo destas reservas foi em 2012, com um total 671.325 milhões de kwanzas.

Os bancos comerciais angolanos estão obrigados desde 1 de Julho de 2015 a constituir reservas de moeda nacional no BNA equivalentes a 25 por cento dos depósitos dos clientes, anunciou na altura o BNA. O coeficiente de reservas obrigatórias em moeda estrangeira manteve-se então inalterado em 15 por cento.

O coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional estava fixado em 2014 em 12,5 por cento, tendo o BNA aumentado a 1 de Janeiro de 2015 para 15 por cento, justificando a decisão com a necessidade de "garantir a estabilidade de preços", precisamente no pico da crise da quebra da cotação internacional do petróleo.

Os bancos comerciais que operam em Angola são obrigados a informar regularmente o banco central sobre estas reservas, que envolvem depósitos e operações com títulos.

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