Em comunicado, o banco informa que em 2015 os recursos totais de clientes, nos quais estão incluídos os depósitos, cresceram 51 por cento para 676 milhões de euros, enquanto os custos de funcionamento caíram 13 por cento para 11 milhões de euros, através da redução da rúbrica de outros custos operacionais em 33 por cento.
No mesmo período, o produto bancário atingiu os 22,7 milhões de euros, uma subida de 11 por cento em relação ao exercício anterior, sustentada pelo aumento da margem financeira em 26 por cento.
A instituição financeira assistiu a um aumento da actividade, com o crédito concedido a ultrapassar os 169 milhões de euros no último ano, mais 47 por cento do que em 2014.
Na nota à imprensa é destacada ainda a manutenção de uma política conservadora de utilização de capitais, com um rácio de solvabilidade de 13,24 por cento.
No nosso país decorre desde Outubro a operação de fusão entre o Banco Millennium Angola (BMA) e o Banco Privado Atlântico (que detém o Atlântico Europa), que dará origem a um dos maiores bancos nacionais.
Conforme a Lusa noticiou na Quinta-feira, o Banco Nacional de Angola (BNA) e o Governo angolano autorizaram a constituição do novo Banco Millennium Atlântico. O BMA e o BPA podem assim avançar com uma fusão no mercado angolano, com o BCP - que detém 51 por cento do BMA - a ficar com uma participação de 20 por cento no novo banco, conforme divulgado em Outubro pela instituição portuguesa.
