De acordo com o Diário Económico, as negociações estarão já em fase adiantada, envolvendo Isabel dos Santos, o grupo José de Mello e a têxtil Manuel Gonçalves – que até aqui detinham 50 por cento cada – e os bancos credores da sociedade criada para agregar os activos da empresa. É ainda adiantado que a operação deverá ficar concluída em breve.
Assim, a angolana avança com cerca de 212 milhões de dólares para a compra de uma das maiores multinacionais portuguesas a operar no sector energético. Os planos da empresária passam por tornar-se accionista maioritária da sociedade que gere os capitais do grupo Efacec.
Com actividades nas áreas da energia, transportes, logística e engenharia, a Efacec assume-se como um dos maiores grupos industriais portugueses, a operar nos sectores da electrónica e electromecânica. Já a Efacec Power Solutions, na qual recai a oferta de Isabel dos Santos, foi criada tendo em conta um plano de reestruturação para agregar os activos “core” do grupo, ou seja, os mais rentáveis.
No entanto, o interesse da empresária angolana deverá recair no ramo da engenharia, explica ainda o Diário Economico. Desta forma, a holding de Isabel dos Santos poderia potenciar as competências necessárias ao investimento de infra-estruturas em Angola.
Os chineses da State Grid, o maior accionista da REN, também entraram na corrida, tendo no entanto ficado para trás.
