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BAI mantém liderança no mercado bancário angolano com crescimento de seis por cento

O Banco Angolano de Investimentos (BAI) manteve a posição de destaque que ocupa no mercado angolano, tendo fechado o exercício com activos líquidos de 1.101.072 milhões de kwanzas (mais seis por cento face a 2013), uma carteira de depósitos de 950.917 milhões de kwanzas (mais cinco por cento face a 2013) e fundos próprios de 113.654 milhões de kwanzas (mais 9 por cento face a 2013).

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De acordo com uma nota de imprensa emitida pelo banco, a que o VerAngola teve acesso, os resultados líquidos cifraram-se em 12.849 milhões de kwanzas (mais seis por cento face a 2013) e esta evolução reflecte principalmente a redução dos custos com provisões para crédito de liquidação duvidosa em 34 por cento, o aumento dos custos administrativos em 17 por cento, o aumento das provisões para responsabilidades prováveis e custos com imparidades nas participadas.

O BAI regista ainda um aumento de 5 pontos percentuais (para 44 por cento) com o rácio cost-to-income (custos administrativos sobre o produto bancário), uma medida de eficiência. O crescimento deste rácio de 39 por cento para os 44 por cento em 2014, é justificado pelo crescimento do produto bancário (quatro por cento) ter sido inferior ao crescimento dos custos administrativos (17 por cento).

A carteira de crédito totalizou 406 mil milhões de kwanzas, equivalente a um aumento de 43 por cento comparativamente a Dezembro de 2013. Este aumento foi principalmente explicado pelo crédito concedido ao Estado (118 mil milhões de kwanzas no ano). Devido ao aumento do crédito ter sido superior ao aumento dos depósitos, o rácio de transformação (rácio de crédito sobre depósitos) situou-se em 43 por cento, mais 13 pontos percentuais comparativamente a 2013.

O Banco manteve um perfil de elevada liquidez (representando as disponibilidades e as aplicações de liquidez 34 por cento do total do activo), de reduzido risco (a exposição ao Estado, incluindo BNA, representa 55 por cento do activo) e de elevada solvabilidade (o rácio de solvabilidade regulamentar mantém-se em níveis muito confortáveis, de 17,4 por cento, acima do mínimo exigido pelo BNA, de 10 por cento).

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