O turismo, transição energética e agro-negócio são as três áreas em destaque nos espaços de debate que constam do programa final, divulgado esta Quarta-feira, a ter lugar na ilha do Sal.
As estratégias de atracção de investimento, parcerias público-privadas e o Compacto Lusófono como ferramenta para o financiamento compõem os painéis.
O IFC apresenta o fórum como um encontro "de alto nível", reunindo os principais intervenientes do sector privado, bem como instituições de apoio ao investimento, câmaras de comércio e representantes governamentais.
A instituição tem alargado a presença nos países africanos de língua portuguesa, nos últimos seis anos, reforçando o leque de projectos financiados.
A IFC integra o Compacto Lusófono de Desenvolvimento, um fundo de garantias financeiras de 400 milhões de euros para investimentos nos PALOP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe), numa parceria entre Portugal e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
"Juntámo-nos ao compacto numa segunda fase, quando já estava lançado pelo BAD, (...) para trazer a nossa experiência e a nossa vontade para fazer mais pelos países lusófonos", disse Sérgio Pimenta, vice-presidente da IFC, em entrevista à Lusa, no último ano.
Como dinamizadora do investimento privado, tendo em vista a promoção do desenvolvimento, a IFC apresenta-se como impulsionadora das empresas para novos projectos, mesmo que, nalguns países, os riscos sejam acrescidos.
"Se os governos têm capacidades limitadas, temos de encontrar alternativas e a fonte de financiamento mais lógica é o sector privado" que precisa de "condições de investimento favoráveis", que a instituição procura criar, concluiu Sérgio Pimenta.