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MINSA arranca com formação de 4000 enfermeiros em especialidades mais carentes

O Ministério da Saúde deu início, esta Segunda-feira, à formação de aproximadamente 4000 profissionais nas especialidades consideradas mais carentes, como por exemplo enfermagem e saúde comunitária, materno e neonatal, puericultura, anestesiologia e reanimação, entre outras.

: Facebook Governo Provincial do Bengo
Facebook Governo Provincial do Bengo  

A informação foi avançada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, durante a abertura oficial do início das aulas dos cursos de especialização em enfermagem, cujo acto decorreu esta Segunda-feira no Hospital Geral Reverendo Guilherme Pereira Inglês, na província do Bengo.

Segundo a titular da pasta da Saúde, citada num comunicado do governo provincial do Bengo a que o VerAngola teve acesso, "numa primeira fase, cerca de 4000 profissionais serão formados nas especialidades consideradas mais carentes nomeadamente, enfermagem e saúde comunitária, materno e neonatal, puericultura, anestesiologia e reanimação, entre outras".

Na ocasião, Silvia Lutucuta fez saber que este projecto conta com financiamento do Banco Mundial, prevendo-se formar, nos próximos quatro anos, cerca de 38.000 profissionais de saúde.

"O projecto está a ser financiado pelo Banco Mundial e que nos próximos quatro anos, serão formados 38.000 profissionais da saúde, sendo 3000 médicos, 9000 enfermeiros, 9000 técnicos de enfermagem, 9000 técnicos diagnósticos e terapeutas, 4000 profissionais do regime geral, e 4000 profissionais de apoio hospitalar".

Segundo a governante, o país tem investido de forma significativa em infra-estruturas e recursos humanos no sector da saúde, o que ocasiona melhorias consideráveis na prestação de serviços de saúde em todos os graus, com ênfase na atenção primária e intervenções de alta complexidade, escreve a Angop.

A ministra também recordou a realização, nos últimos anos, de três concursos públicos que possibilitaram admitir mais de 46.000 novos profissionais, tanto em carreira especial como em regime geral, equivalendo a um aumento de cerca de 43 por cento da força de trabalho, aproximando-se assim da meta de atingir uma cobertura universal de saúde pautada em princípios de eficácia e equidade.

Já para o período 2023-2028, as atenções do sector estão viradas para a formação de profissionais em todos os graus e áreas, com ênfase no progresso contínuo das carreiras profissionais desta área, escreve a Angop.

"O primeiro curso de pós-graduação na área de enfermagem no sector público está a ser promovido pela Unidade de Implantação de Projecto do MINSA, nos polos de formação de Luanda, Bengo, Icolo e Bengo, Bié, Lunda Sul, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Cabinda, Huíla e Benguela", lê-se ainda na notSobre o curso, a governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba, considerou que este elevará a "fasquia de competência dos profissionais".

"Com este curso, vamos sem dúvida, elevar a fasquia de competência dos profissionais do Ministério da Saúde. O desafio está lançado e auguramos que os formandos tirem o máximo proveito da acção formativa", apontou.

A cerimónia desta Segunda-feira assinalou o início da formação de cerca de 4000 profissionais em 10 cursos de especialização em enfermagem. Segundo a Angop, a formação terá lugar em 12 polos por um período de dois anos.

O acto de abertura contou com a participação do vice-governador para o Sector Político, Social e Económico, José Francisco Bartolomeu Pedro, do director-geral do H.P.I, Giovanni Malega, de diretores nacionais do Ministério da Saúde, bem como de diretores de hospitais, representante do Banco Mundial, entre outros convidados.

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