A área de hemodiálise tem um acesso independente, permitindo assim que este serviço comece a funcionar antes da abertura oficial do hospital.
"A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, informou nesta Sexta-feira, 1 de Março, que a área de hemodiálise do futuro Hospital Geral do Cuanza Sul poderá funcionar antes da sua inauguração, prevista para os próximos meses, por ter um acesso independente", explica o Ministério da Saúde, em comunicado, a que o VerAngola teve acesso.
Segundo o comunicado, na ocasião, a titular da pasta da Saúde "mostrou-se satisfeita com o andamento" da empreitada.
A ministra fez saber que a futura unidade hospitalar se encontra "praticamente" concluída.
"O hospital está praticamente concluído. Estão na fase de instalação de equipamentos que quase todos já estão aqui na obra e os mais sensíveis estão bem acondicionados", afirmou.
No entanto, Sílvia Lutucuta informou que o arranque do hospital se encontra condicionado pela falta de água. Citada pela Angop, a ministra explicou que a falta de água no futuro hospital obrigou ao adiamento, de novo, da inauguração, cuja previsão apontava para os primeiros três meses deste ano, tendo ainda acrescentado que sesta situação se encontra a ser avaliada com o Ministério da Energia e Águas e o governo do Cuanza Sul, dado que o ponto para captar água fica a aproximadamente 12 quilómetros da unidade hospitalar.
Conforme o comunicado do Ministério da Saúde, o futuro hospital vai ter uma capacidade para 200 camas, bem como "condições para prestar serviço de alta complexidade médico cirúrgico".
Além do Hospital Geral do Cuanza Sul, a ministra, durante a sua passagem por aquela província, também visitou o Centro de Saúde da Quibaúla e "constatou o grau de execução das obras do futuro Hospital Municipal do Porto Amboim, que está a ser erguido com capacidade para 90 camas e contará com serviços de maternidade, consulta externa, pediatria, laboratório, raio X, entre outros", informa ainda a tutela.
